Nos anos Dilma, do “governo – militante”, tornou-se moda
membros do PT rotularem seus adversários ou críticos como “fascistas, nazistas
ou fundamentalistas”. Dessa vez o PT foi
muito além: divulgou vídeo comparando o partido, seus membros e militantes políticos
aos judeus vítimas do nazismo.
Mais uma vez, o PT tenta colar em seus críticos ou desafetos
a imagem de fanático, fascista ou nazista, enquanto o partido – que durante
décadas vociferou ser o dono da ética e da moral pública e hoje atola o país
num festival de corrupção e de incompetência – seria apenas uma vítima.
O uso da analogia com os judeus perseguidos e mortos pelo
nazismo não é só de imenso mau gosto. É pérfido. É maldoso. É desonesto. É
desumano, porque banaliza a tragédia de milhões de seres humanos. É
preconceituoso porque equipara os judeus
aos agentes do partido que desviaram centenas de milhões de reais dos
cofres públicos ou de estatais, ressuscitando estereótipos medievais sobre
“judeu e dinheiro”.
A analogia já foi
feita, a peça asquerosa já circula nas redes sociais. Então, já que o PT quer
se proteger atrás do preconceito e perseguições vividas pelo povo judeu,
vejamos se é a ele realmente que o partido se assemelha.
Vamos aos fatos:
O PT diz ser contra o preconceito, mas o partido e a
militância se calaram no episódio da Universidade de Santa Maria, em que um
reitor de uma Universidade Federal quer marcar e discriminar os nacionais do
único e minúsculo estado judeu no mundo. (Há 55 Estados de maioria islâmica, 21
deles árabes), numa postura claramente preconceituosa e discriminatória;
O PT tem acordo formal e escrito com o Baath, partido do
ditador-carniceiro da Síria, que jura “destruir Israel e jogar os judeus no
mar”;
O PT firmou acordo com o mesmo Baath do Iraque de Saddam que
tinha em sua agenda a destruição de Israel.
O PT tem simpatia e é todo mesuras ao Irã, regime teocrático
que enforca gays, apedreja mulheres e… jura que irá destruir Israel.
O PT é leniente e faz vista grossa ao terrorismo do Hamas,
que tem em seu estatuto o objetivo textual de destruir Israel e chacinar os
judeus.
O PT é siamês do regime venezuelano, que tem estreitas
ligações com o multibilionário grupo Hezbollah, que jura destruir Israel.
O PT faz parte da mesma ideologia que patrocinou as brigadas
vermelhas, o exército vermelho japonês (sim, essa “coisa” existiu) e as células
revolucionárias, todos grupos marxistas-leninistas que praticavam atos
terroristas contra israelenses e judeus pelo mundo afora na década de 70.
O PT é aliado e alinhado ao PSOL e PSTU, cujos membros não
têm a menor vergonha de defender a agenda do islã radical e clamar pelo “fim”
(leia-se destruição) do Estado de Israel – única democracia no Oriente Médio –
, enquanto fecham os olhos para as barbáries cotidianas no Sudão, Síria, Iraque, Irã, etc, etc.
O PT – na voz de Dilma Roussef – trata como mais fiel aliado o PCdoB, partido cujo site – o vermelho.org
– defende reiteradamente o regime
norte-coreano, enquanto disse que brasileiros de fé judaica são “sionistas se
aproveitando da hospitalidade brasileira”, cassando, em palavras e intenções, a
cidadania de brasileiros de fé ou ancestralidade judaica;
O PT se alia a uma ideologia que pensa que “o mundo era
lindo, aí vieram eles” (a burguesia, elite branca, etc) e criaram todo o mal. O
Partido Nazista – cujo nome oficial era Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores alemães – tinha uma ideologia que achava que “o mundo era lindo
aí vieram eles” (os judeus) e criaram todo o mal.
O PT quer a hegemonia partidária. O Partido Nacional
Socialista dos Trabalhadores alemães conseguiu a hegemonia partidária, estatal
e cultural.
O PT apóia grupos que são treinados e financiados para
caricaturar, ofender, achacar e intimidar
adversários do governo ou de suas idéias. O Partido Nacional Socialista
dos Trabalhadores alemães, antes de ter o poder absoluto, treinava e financiava
milícias para caricaturar, ofender, achacar, intimidar e agredir seus
adversários ou os que considerava “inimigos.” (Depois do poder absoluto, já se
sabe o que aconteceu.)
O PT, junto com suas linhas auxiliares e seus intelectuais,
entoa loas a blackblocs e outros bandos que recorrem a manifestações violentas,
buscam conflito com forças policiais para instaurar instabilidade política,
depredam propriedade alheia, em “protesto contra o capitalismo”. O Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, antes de ter o poder absoluto,
incitava seus militantes a fazer protestos violentos e buscar conflitos com as
forças de segurança a fim de criar instabilidade política, bem como a depredar propriedade alheia, em protesto
contra o “capitalismo judaico”.
O PT governa na base do discurso do “nós contra eles”, e
toda crítica ou oposição é tratada como conspiração “dos que são contra o
povo”. O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães governava na
base do “nós contra eles”, e tratava crítica ou oposição como conspiração
daqueles que eram “contra o povo alemão”. ( Certo, o PT não fuzila, até porque
no Brasil não se pode fazê-lo, mas
petista e ex-embaixador em Cuba, Tilden Santiago, já defendeu os fuzilamentos
praticados naquela ilha.)
O PT diz que a imprensa é “das elites” e que conspira contra
o “governo do povo”. Por isso o PT quer controlar a imprensa. O Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães dizia que a imprensa era das
“elites judaicas” que conspiravam “contra o governo do povo alemão”. Por fim, o partido controlou a
imprensa.
O PT, junto com seus partidos aliados de extrema esquerda,
quer monopolizar a educação e transformar as escolas em centros de doutrinação
ideológica. O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães monopolizou
a educação e transformou as escolas em centros de doutrinação ideológica.
O PT ganhou e se mantém graças a intenso marketing político.
O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães foi precursor do
marketing político.
O PT, junto com seus aliados ideológicos dentro e fora do
país, cultua personalidade de seus líderes, incensando-os como “guerreiros do
povo brasileiro” e acima das leis. O Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores Alemães cultuava a personalidade de seus líderes, incensando-os
como “guerreiros defensores do povo” e acima das leis.
O PT, junto com seus
aliados de extrema esquerda no Brasil e nos países vizinhos, cultua cores,
bandeiras, símbolos e gestos, braços erguidos e punhos cerrados. O Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães cultuava cores, bandeiras,
símbolos e gestos, braços erguidos e mãos espalmadas.
O PT tem milhares de cargos públicos, tem militantes e
simpatizantes na docência das universidades, nos movimentos estudantis, nos
sindicatos, no jornalismo. Os judeus, já no início do regime do Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, foram expulsos dos cargos
públicos, das universidades e escolas, do jornalismo, da prática da medicina,
das profissões liberais. Suas empresas e bens foram “arianizados”, na prática,
confiscados. (Só depois dessa fase vieram os guetos e os campos.)
O PT agora quer comparar os corruptos e mensaleiros –
defendidos pelas mais caras bancas de advocacia criminal do país e julgados por
uma corte de onze ministros, nove dos quais indicados pelo governo do PT – a
velhos, mulheres, crianças e bebês, arrancados de suas casas, confinados como
gado e abatidos por fuzilamento ou câmara de gás simplesmente por serem judeus
ou por serem filhos ou netos de judeus.
Já votei no PT e na esquerda por bons anos de minha vida
(acreditava terem um projeto social-democrata e que não seriam insanos de
enviesar pelo marxismo. Ledo engano?).
Hoje vejo como o quase monopólio dessa turma na cultura –
universidades, meio artístico e jornalismo – é deletério e perigoso, como leva
ao fundamentalismo dos slogans prontos e do completo alheamento aos fatos.
O PT não é vítima. O PT está no poder. O PT tem a chave do
cofre. Tem a presidência da Petrobrás, do Banco do Brasil, da Caixa. Tem,
repita-se, dezenas de milhares de militantes em cargos em comissão em governos,
e não poucos simpatizantes, blogueiros e “ongueiros” recebendo patrocínio de verbas públicas.
O PT tem hoje, para usar a frase de um célebre juiz da
Suprema Corte dos EUA, “o poder de nos tributar e, portanto, de nos destruir”.
É simplesmente doentio, demencial, comparar nossos políticos
e governantes às vítimas do regime nacional socialista alemão. Nenhuma pessoa
intelectualmente honesta compararia o Brasil atual, com todos os problemas, à
Alemanha nazista.
Mas quem iniciou a comparação foi o PT, que tem obsessão de
chamar de fascista “tudo o que não é espelho”. Então, vamos lá: se é para fazer
essa asquerosa comparação com a Alemanha dos anos 30, com quem o partido mais
se parece? Com as vítimas?