quarta-feira, 12 de agosto de 2009

IGREJA UNIVERSAL: COMO PAGAR SEU DÍZIMO

EMPRESÁRIOS
O dízimo dos empresários não é calculado como o dos funcionários; é bem diferente e algumas considerações devem ser ponderadas, a fim de evitar erros e, conseqüentemente, futuros problemas de ordem financeira à empresa.

Para chegarmos ao valor correto do dízimo do empresário é necessário fazer a equação (E-D)x10% = dízimo. Sendo: E = entrada de receitas (vendas ou serviços) e D = despesas da empresa (impostos, aluguéis, salários e etc.). Com essa pequena fórmula matemática, qualquer empresário pode calcular o valor correto do dízimo a ser retirado. Para ilustrar melhor, esses cálculos devem seguir os exemplos abaixo:

Digamos que sua empresa teve no mês um faturamento de R$15.000,00; despesas com funcionários, impostos, água, luz, telefone, matéria-prima e aluguel no valor de R$12.800,00. Aplicando a equação, tem-se: 15.000 - 12.800 = 2.200 x 10% = 220. O valor do dízimo é de R$220,00.

Esses cálculos se aplicam apenas a pequenas empresas, cujo faturamento não ultrapassa a faixa limite para micro-empresas. No caso de grandes empresas, o cálculo-base será sempre através do balanço contábil, de onde se deduzirá o valor do lucro ou o pró-labore do proprietário.

Conclusão: o dízimo do empresário deve ser retirado do pró-labore ou do lucro da empresa e não do faturamento bruto mensal. Esta atitude pode provocar danos irreparáveis na estrutura da empresa ou impedi-la de crescer. Veja o exemplo abaixo:

A firma teve um faturamento de R$15.000,00, e, suas despesas foram de R$12.800,00. Segundo a equação mencionada (15.000 - 12.800 = 2.200 x 10% = 220), o dízimo correto é de R$220,00. Mas, se o empresário der o dízimo do valor bruto de faturamento, ou seja, R$1.500,00, excederá em R$1.280,00 o valor correto do dízimo devido, inviabilizando totalmente sua atividade, por não obter renda para manutenção de sua empresa e de sua família.
Há ainda o caso de o empresário querer dizimar do lucro de sua empresa, e não apenas do seu lucro individual. Nesse caso deverá proceder da mesma maneira para fins de cálculos, levando em conta as peculiaridades contábeis.


AUTÔNOMOS
Autônomos são todos aqueles que trabalham informalmente, ou seja, sem carteira assinada ou vínculo empregatício com empresas. Normalmente fazem trabalhos temporários tais como: venda de produtos de beleza, eletrônicos, importados, barbeiros, cabeleireiras, manicuras, pedreiros, pintores, etc. A fórmula de calcular o dízimo é bem simples.

Tomaremos por base um pedreiro que foi contratado por R$5.000,00 para fazer a reforma de uma casa. Neste caso, multiplica-se o valor total por 10%. Vejamos: 5.000 x 10% = R$500,00, que é o dízimo correto.

Se no valor da reforma da casa, não foram incluídos os materiais de construção, então o pedreiro deve embuti-los também como despesa. Por exemplo: o preço orçado foi de R$5.000,00,
os materiais ficaram em R$2.250,00. Vejamos: 5.000 - 2.250 = 2.750 x 10% . O dízimo deve ser de R$275,00.

De um modo geral, quem trabalha por conta própria deve sempre tirar do faturamento mensal ou semanal as despesas com matérias-primas e produtos adquiridos; somente do que for considerado lucro deve tirar o dízimo. Essas deduções são necessárias para que haja equilíbrio na vida do trabalhador.

Quando se tira o dízimo do valor bruto arrecadado, pode-se estar cometendo o erro de dar o dízimo daquilo que não é lucro. Por exemplo: uma costureira faz um vestido por R$250,00; o tecido custou R$185,00 e os aviamentos R$45,00: 250 - 185 - 45 = 20 x 10%= 2.

O dízimo correto é R$2,00. Mas se a costureira der o dízimo do valor bruto do vestido, R$25,00, terá ultrapassado em R$23,00 o valor devido do dízimo. Portanto, o dízimo deve ser sempre do lucro real obtido e não do bruto.

ASSALARIADOS
Todos os funcionários devem atentar para os seguintes tópicos: salário, benefícios e deduções. O dízimo do salário do funcionário deve ser do valor bruto mensal e não do valor líquido, vejamos o porquê. Do salário do funcionário são descontados, o INSS - que dá direito a hospitais da rede pública e à aposentadoria; plano de saúde; vale-refeição e outros, que não são despesas, e sim, benefícios utilizados pelo funcionário. Às vezes, ocorrem deduções do Imposto de Renda, para quem ganha acima de determinado valor, mas esse imposto também é considerado um
benefício, pois geralmente é restituível quando se tem dependentes.

Quando retira um vale no meio do mês, o dizimista tem duas opções: pode tirar o dízimo imediatamente e deduzi-lo no final do mês ou deixar para retirar tudo de uma só vez quando receber o complemento do salário. Cabe salientar que, ao tirar um vale, o salário a receber é menor no final do mês. Para evitar o descumprimento da fidelidade com Deus, é aconselhável tirar logo o dízimo para não acumular.

Nos casos de empréstimos não é necessário retirar o dízimo, pois o pagamento das parcelas do financiamento deve sair de uma fonte de renda da qual já tenha se tirado o dízimo.

VALE-TRANSPORTE
Neste caso, é importante conhecer o mecanismo desse benefício. O vale-transporte é descontado em folha pelo valor correspondente a 6% do salário. Assim, o dízimo sobre esse benefício deverá ser calculado sobre o que exceder os 6%, que se torna um montante de lucro excedente.

É aconselhável consultar o seu próprio contra-cheque, ou se dirigir ao departamento de pessoal da firma em que trabalha para a verificação do valor descontado.

DONAS DE CASA
Dízimo é sempre dez por cento das rendas salariais, dos lucros empresariais ou mesmo de trabalhos sazonais, temporários ou de quem recebe mesadas.

No entanto, nunca se deve dar o dízimo daquilo que não pertence ao cristão. Por exemplo: a mulher recebe do marido dinheiro para fazer as compras do mês, e dali tira o dízimo em nome do marido.

Podemos afirmar que essa atitude é errada. Não se pode dar o dízimo por outrem sem o seu devido consentimento, ainda que essa pessoa seja o marido.

Se o marido der à mulher uma quantia para que ela faça uso como quiser, aí, sim, deve-se tirar o dízimo, mas do dinheiro das compras ou prestações, não se deve tirar.

BENS VENDIDOS
Normalmente, o cristão, quando compra bens, móveis e imóveis, já compra com dinheiro dizimado. Neste caso não é necessário pagar o dízimo novamente, a não ser nos casos em que houver lucros, mas, cabe frisar que o dízimo deve ser retirado do lucro e não do valor bruto da venda. O dízimo do total da venda de bens deve ser
retirado somente se o proprietário na época da aquisição, comprou com dinheiro não dizimado, ou recebeu como herança de alguém.

PENSIONISTAS
O pensionista recebe mensalmente um salário real, sem descontos previdenciários e deve tirar o dízimo do valor bruto recebido. Mesmo que esteja incluído na faixa de tributação do Imposto de Renda, conforme analisado anteriormente,
deverá dizimar do valor bruto recebido.

COMISSIONADOS
Da mesma forma que procede um funcionário assalariado, deve ser o procedimento do comissionado, ou seja, dizimar do salário bruto.

PRESENTES
Ganhar algum bem de consumo, móvel ou imóvel é um fato corriqueiro nos dias atuais, mas deve ser analisado caso a caso cuidadosamente. Por exemplo: alguém que não tem renda nenhuma ou renda insuficiente, recebe como herança uma casa no valor de cinqüenta mil reais; neste caso pode ir pagando mensalmente o dízimo até completar o valor total ou esperar a concretização da venda para retirá-lo.

No caso de pequenos bens ou presentes, o cristão deve agir segundo a consciência. Ainda que seja irrisório o valor, o importante para Deus é a fidelidade do homem.

COMPRA E VENDA DE BENS
Quem trabalha com compra e venda de bens, deve retirar o dízimo do lucro que obtiver com a venda e não do valor total da venda. Por exemplo: um negociante de carros comprou um veículo por R$10.000,00 e vendeu por R$12.500,00. Com essa venda, obteve um lucro de R$2.500,00.

Utilizando a fórmula matemática já mencionada, temos: 12.500 - 10.000 = 2.500 X 10% = 250,00. O dízimo deve ser de R$250,00.

ATRASOS
Existem muitas situações que podem levar o cristão a ficar nessa situação, mas, é importante lembrar que a fidelidade a Deus deve estar acima de qualquer coisa ou circunstância. O dízimo deve ser retirado das primícias de tudo que o cristão recebe. Deixar de fazê-lo é dar oportunidade ao demônio devorador para agir novamente! Muitos que assim agiram passaram por grandes dificuldades e nunca mais conseguiram acertar suas vidas financeiras. O correto é servir a Deus em primeiro lugar, depois aos outros:

"Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares" Provérbios 3.9-10

PAGAR POR OUTROS
O dízimo como já falamos anteriormente, é um ato individual que expressa confiança em Deus. Por isso, não pode ser dado em nome do marido, esposa, filhos ou parentes sem o consentimento voluntário deles. Existem pessoas que agem impensadamente e por vezes causam confusões e transtornos aos seus familiares. Por exemplo: a esposa cristã que trabalha junto com o marido incrédulo em um comércio da família, não deve jamais retirar o dízimo sem o consentimento do marido, a não ser que ele mesmo retire ou dê a ela liberdade para fazê-lo.

QUEM DEVE RECEBER
A finalidade do dízimo é o mantimento da Casa de Deus e na Bíblia não existe nenhuma regra especial, a não ser entregá-lo na Casa de Deus. Mas, por uma questão de consciência, o cristão deve dar o dízimo na igreja onde congrega, onde participa da Santa Ceia e onde se alimenta da Palavra de Deus.

O dízimo deve ser entregue no altar da igreja, conforme dizem as Escrituras Sagradas, para provimento das condições necessárias para a realização do culto a Deus. Com o dízimo, a igreja pode estabelecer os projetos de evangelização, pagar as despesas com água, luz, telefone, funcionários e manutenção dos pastores e abertura de novos templos.

DOAÇÕES UTILIZANDO DÍZIMOS
O dízimo não pode ser utilizado aleatoriamente, ainda que seja em benefício de pessoas carentes e necessitadas. A administração do dízimo cabe exclusivamente à igreja, e, os sacerdotes responsáveis por ela é que devem definir onde e quando utilizá-lo.

Imagine se todos os cristãos utilizassem o dízimo para fazer doações ou algo parecido, a igreja não teria condições de funcionar nem anunciar a salvação. O cristão sincero conhece a necessidade de sua igreja e por isso jamais empregaria o seu dízimo de maneira incorreta, mesmo que isso tivesse aparência de gesto piedoso.

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