Churchill: “Mal completara meu décimo segundo aniversário, entrei na região inóspita dos exames, onde seria condenado a viver durante sete anos. Dura provação, esses exames. Os assuntos prediletos dos examinadores eram quase sempre os que menos me atraíam. Gostaria que me examinassem em história, poesia e redação. Os examinadores insistiam em latim e matemática. E prevalecia a sua vontade. Ainda por cima, as perguntas que me faziam sobre as duas matérias eram invariavelmente, ou quase, aquelas que eu não podia responder satisfatoriamente. Gostaria que me pedissem para dizer o que sabia. Mas, procuravam sempre interrogar-me sobre o que eu ignorava. Enquanto eu preferia exibir meus conhecimentos, eles procuravam expor a minha ignorância. Esse tratamento só teve um resultado: meus exames foram péssimos.” (My Early Life)
Eu tenho um livro onde o senador McCain é tratado como um hipócrita. Chama-se “The Real MCain”. Algumas coisas devem ser verdade, outras não. Da mesma maneira que todo mundo, eu uso a sensibilidade, experiência de vida e o raciocínio lógico quando leio. No entanto, acho que sou mais rigoroso do que a maioria. Tem a ver com a minha virada da esquerda para a direita. Não gostaria de ser enganado outra vez. Mesmo que sejam micro-assuntos. O que houve naquela época não foi apenas o que as pessoas gostam de explicar com o famoso “éramos generosos”, ou seja, um fenômeno próprio dos jovens. Gostamos de pensar que “foi natural porque queríamos um mundo mais justo e o socialismo parecia ser a resposta”. Isso não esgota a questão. O que não gostamos de admitir é que, além da juventude, também fomos vítimas da mais pura e simples lavagem cerebral. Isso parece humilhante e nunca será aceito. A vida tão curta e a gente passando o seu melhor momento fazendo papel de bobo. Todos nós temos amigos que não são mais aqueles radicais que estiveram ao nosso lado – a idade tratou disso – mas ainda assim continuam esquerdistas. Se perguntados sobre o que aconteceu, vão dizer mil coisas, mas JAMAIS admitirão que os seus cérebros foram lavados, enxaguados e passados. Na qualidade de intelectual é dificil ser humilde, e também existe o problema de que nosso cérebro nos protege contra uma perigosa desestruturação. Então lá vai o nosso amigo, feliz no seu caminho, assoviando de vez em quando a Internacional, que vem assim, sem ele saber como, confirmando Freud e a negação do livre arbítrio.
Também é muito interessante o que se passou com os que nos enganaram, partindo de Marx até os ideólogos dos primórdios do comunismo russo. Hoje são considerados criminosos por haverem assassinado dezenas de milhões e causado sofrimento em centenas de milhões por muitas décadas, mas a psique desses líderes, o que os levou a serem tão crueis, ainda não está muito bem explicado. A ideologia levou à crueldade, ou os cruéis se abrigaram nessa ideologia? Eu gostaria de um livro sobre o tema. Não apenas biografias de Lenin e Stalin, mas algo maior.
A lavagem foi algo impressionante porque se propagava feito peste, sem necessidade de intervenções constantes dos seus autores. Eu “lavei” o cérebro de muita gente. O comunista comum, o homem que se encontrava excluído das benesses do poder, também era vítima. O Kremlin foi igual a um filme do James Bond. O centro, a máquina perversa que dava os rumos para a conversão das pessoas. Como estávamos na Guerra Fria, o objetivo fixado não era levá-las para dentro do Partido – muito mais difícil – >mas colocá-las contra os Estados Unidos. A classificação que todos os PCs do mundo faziam das pessoas é muito significativa: militantes, simpatizantes, idiotas úteis.
Essa brainwash que continua de maneira mais suave, após a queda do império sovietico, é vencedora. O mundo detesta os Estados Unidos, e deseja que os imigrantes e os liberais tomem o poder por um período grande de tempo, e destruam o país. O processo começou com a imigração hispânica descontrolada, e agora estamos vivendo uma etapa importante, a vitória do Obama. Ele pode ser uma espécie de Mandchurian candidate.
A lavagem cerebral me impede de usar um botton, ou uma T-shirt com a figura de Hitler, mas não há restrição para Lenin, ou Stalin, Mao, Che. Uma braçadeira com a suástica pode me levar para a cadeia, se eu conseguir dar meia dúzia de passos na rua, mas as bandeiras com a foice e o martelo continuam sendo agitadas na nossa cara. Todos esses líderes são “mass murders”, mas existe um que é mais “mass murder” do que os outros, embora tenha matado incomparavelmente muito menos gente. De fato, foi uma fração muito pequena dos números dos seus contemporâneos do século XX. Nada de estranho. Também acho significativo que não haja uma reabilitação do senador McCarthy. Trata-se de um excelente exemplo da persistência da lavagem cerebral. Já são décadas com seu nome ligada à demagogia, à canalhice, e do emprego constante, chato, da palavra síntese: macartismo. A sua denúncia, de uma extensa infiltração comunista em todos os setores da comunidade americana, está comprovada desde a abertura ao público, em julho de 1995, de documentos secretos. Mas, é impossivel jogar fora as calúnias e simplesmente dizer: é, afinal ele não era nenhum filho da puta, nos enganaram quando nos fizeram odiá-lo. McCarthy estava certo no atacado e errou algumas vezes no varejo.
Outro bom exemplo é Solzhenitsyn. Os comunistas conseguiram pintá-lo como um maluco, um anti-semita e um bêbado. E nós acreditamos em tudo. Durante anos ignoramos suas denúncias.
Churchill escreveu “Minha Mocidade” (My Early Life), que é considerado um dos melhores livros do século que passou. Ele teve um grande problema em sua juventude. Sentia-se frustrado porque estava seguindo uma carreira militar e achava que isso limitava sua cultura. Achava que seus amigos, que estudavam humanidades, eram mais felizes. Descreve uma dúvida ao ler um livro qualquer: “Será isso mesmo? Não estarei sendo enganado? Felizes os meus amigos que podem ler algo que contrarie esse livro, que se contraponha a ele”. Bem, infelizmente não sou parecido com Churchill, mas vivo suas preocupações todo o tempo, porque o seu temor realizou-se em mim na juventude. Fui enganado por conviver apenas com um lado da questão. Bem que algumas pessoas tentaram me ajudar, mas de que jeito? Eu estava sentado, amarrado, com holofotes em cima, e dois carrascos liam o besteirol socialista para mim, dia e noite.
Eu tenho um livro onde o senador McCain é tratado como um hipócrita. Chama-se “The Real MCain”. Algumas coisas devem ser verdade, outras não. Da mesma maneira que todo mundo, eu uso a sensibilidade, experiência de vida e o raciocínio lógico quando leio. No entanto, acho que sou mais rigoroso do que a maioria. Tem a ver com a minha virada da esquerda para a direita. Não gostaria de ser enganado outra vez. Mesmo que sejam micro-assuntos. O que houve naquela época não foi apenas o que as pessoas gostam de explicar com o famoso “éramos generosos”, ou seja, um fenômeno próprio dos jovens. Gostamos de pensar que “foi natural porque queríamos um mundo mais justo e o socialismo parecia ser a resposta”. Isso não esgota a questão. O que não gostamos de admitir é que, além da juventude, também fomos vítimas da mais pura e simples lavagem cerebral. Isso parece humilhante e nunca será aceito. A vida tão curta e a gente passando o seu melhor momento fazendo papel de bobo. Todos nós temos amigos que não são mais aqueles radicais que estiveram ao nosso lado – a idade tratou disso – mas ainda assim continuam esquerdistas. Se perguntados sobre o que aconteceu, vão dizer mil coisas, mas JAMAIS admitirão que os seus cérebros foram lavados, enxaguados e passados. Na qualidade de intelectual é dificil ser humilde, e também existe o problema de que nosso cérebro nos protege contra uma perigosa desestruturação. Então lá vai o nosso amigo, feliz no seu caminho, assoviando de vez em quando a Internacional, que vem assim, sem ele saber como, confirmando Freud e a negação do livre arbítrio.
Também é muito interessante o que se passou com os que nos enganaram, partindo de Marx até os ideólogos dos primórdios do comunismo russo. Hoje são considerados criminosos por haverem assassinado dezenas de milhões e causado sofrimento em centenas de milhões por muitas décadas, mas a psique desses líderes, o que os levou a serem tão crueis, ainda não está muito bem explicado. A ideologia levou à crueldade, ou os cruéis se abrigaram nessa ideologia? Eu gostaria de um livro sobre o tema. Não apenas biografias de Lenin e Stalin, mas algo maior.
A lavagem foi algo impressionante porque se propagava feito peste, sem necessidade de intervenções constantes dos seus autores. Eu “lavei” o cérebro de muita gente. O comunista comum, o homem que se encontrava excluído das benesses do poder, também era vítima. O Kremlin foi igual a um filme do James Bond. O centro, a máquina perversa que dava os rumos para a conversão das pessoas. Como estávamos na Guerra Fria, o objetivo fixado não era levá-las para dentro do Partido – muito mais difícil – >mas colocá-las contra os Estados Unidos. A classificação que todos os PCs do mundo faziam das pessoas é muito significativa: militantes, simpatizantes, idiotas úteis.
Essa brainwash que continua de maneira mais suave, após a queda do império sovietico, é vencedora. O mundo detesta os Estados Unidos, e deseja que os imigrantes e os liberais tomem o poder por um período grande de tempo, e destruam o país. O processo começou com a imigração hispânica descontrolada, e agora estamos vivendo uma etapa importante, a vitória do Obama. Ele pode ser uma espécie de Mandchurian candidate.
A lavagem cerebral me impede de usar um botton, ou uma T-shirt com a figura de Hitler, mas não há restrição para Lenin, ou Stalin, Mao, Che. Uma braçadeira com a suástica pode me levar para a cadeia, se eu conseguir dar meia dúzia de passos na rua, mas as bandeiras com a foice e o martelo continuam sendo agitadas na nossa cara. Todos esses líderes são “mass murders”, mas existe um que é mais “mass murder” do que os outros, embora tenha matado incomparavelmente muito menos gente. De fato, foi uma fração muito pequena dos números dos seus contemporâneos do século XX. Nada de estranho. Também acho significativo que não haja uma reabilitação do senador McCarthy. Trata-se de um excelente exemplo da persistência da lavagem cerebral. Já são décadas com seu nome ligada à demagogia, à canalhice, e do emprego constante, chato, da palavra síntese: macartismo. A sua denúncia, de uma extensa infiltração comunista em todos os setores da comunidade americana, está comprovada desde a abertura ao público, em julho de 1995, de documentos secretos. Mas, é impossivel jogar fora as calúnias e simplesmente dizer: é, afinal ele não era nenhum filho da puta, nos enganaram quando nos fizeram odiá-lo. McCarthy estava certo no atacado e errou algumas vezes no varejo.
Outro bom exemplo é Solzhenitsyn. Os comunistas conseguiram pintá-lo como um maluco, um anti-semita e um bêbado. E nós acreditamos em tudo. Durante anos ignoramos suas denúncias.
Churchill escreveu “Minha Mocidade” (My Early Life), que é considerado um dos melhores livros do século que passou. Ele teve um grande problema em sua juventude. Sentia-se frustrado porque estava seguindo uma carreira militar e achava que isso limitava sua cultura. Achava que seus amigos, que estudavam humanidades, eram mais felizes. Descreve uma dúvida ao ler um livro qualquer: “Será isso mesmo? Não estarei sendo enganado? Felizes os meus amigos que podem ler algo que contrarie esse livro, que se contraponha a ele”. Bem, infelizmente não sou parecido com Churchill, mas vivo suas preocupações todo o tempo, porque o seu temor realizou-se em mim na juventude. Fui enganado por conviver apenas com um lado da questão. Bem que algumas pessoas tentaram me ajudar, mas de que jeito? Eu estava sentado, amarrado, com holofotes em cima, e dois carrascos liam o besteirol socialista para mim, dia e noite.