Ontem, Adams, novo advogado geral da União e mais recente representante da família Luiz Inácio, concedeu uma entrevista em que “absolveu” o outro Luiz Inácio, o da Silva, e a ministra Dilma Rousseff de qualquer, vamos dizer, exorbitância eleitoreira nos “comícios” (segundo Da Silva) que ambos têm feito por aí.
Luiz Inácio Adams, Luiz Inácio Adams, Luiz Inácio Adams… De onde mesmo, meu Deus? Ah, lembrei. Já sei onde li antes este nome. Leiam esta reportagem a Folha de 9 de junho de 2008:
Procurador discutiu caso Varig com Dilma
Hoje na Folha O ex-procurador-geral da Fazenda Nacional e um dos poucos opositores à venda da Varig nos moldes desejados pelo governo, Manoel Felipe Brandão, 46, disse, em entrevista a Leonardo Souza, que foi chamado pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), por diversas vezes, para tratar do assunto.
Ele negou ter sofrido pressão, mas disse que havia uma “polêmica muito grande na Casa Civil” e forte resistência contra sua posição, incluindo da número dois de Dilma, Erenice Guerra.
Brandão deu parecer pelo qual as dívidas da Varig teriam de ser assumidas pelo comprador da empresa. Esse era o maior empecilho à venda da companhia. Ele foi substituído por Luiz Inácio Adams, que deu parecer exatamente como queria o Palácio do Planalto, ou seja, a dívida não seria da responsabilidade do novo controlador da companhia aérea.
“Eu não acho que eu tenha sofrido pressão, eu sofri resistências ao meu pensamento. E eu resisti dignamente, porque eu achava que estava correto e mantive meu pensamento até o final. Se alguém se sentiu pressionado e fez o que não acreditava, eu não tenho nada a ver com isso”, disse o ex-procurador-geral da Fazenda.
Denúncias
Segundo acusações da ex-diretora da Anac, Denise Abreu, a Casa Civil favoreceu a venda da VarigLog e da Varig ao fundo Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros (Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel).
Segundo ela, Dilma a desestimulou a pedir documentos que comprovassem a capacidade financeira dos três sócios para comprar a empresa, já que a lei proíbe estrangeiros de possuir mais de 20% do capital das companhias aéreas.
A ex-diretora, que se disse vítima de uma armação, afirmou ainda que a filha e o genro do advogado Roberto Teixeira –amigo do presidente Lula e cujo escritório era representante dos compradores à época– usaram sua influência para pressioná-la.
A ministra Dilma Rousseff negou as acusações. “As acusações feitas pela doutora Denise Abreu são falsas”, disse a ministra.
“Eu queria destacar que este tema foi tratado no âmbito da Anac e também no âmbito do processo de falência da Varig. O governo teve uma grande preocupação com a falência da Varig e com a descontinuidade do serviço. As acusações serão respondidas no âmbito da Anac e do processo de falência”, afirmou Dilma.
Voltei
Era isto! Eu lembrava que Luiz Inácio Adams já tinha estado nos mesmos textos que tratavam na Varig, de Dilma e do Primeiro-Compadre, Roberto Teixeira. Só não me lembrava de detalhes. Agora me lembrei.
Adams, um nome da grande família Luiz Inácio, que governa o Brasil. Convenham: a gente pode até se indignar, mas jamais se surpreender.
Luiz Inácio Adams, Luiz Inácio Adams, Luiz Inácio Adams… De onde mesmo, meu Deus? Ah, lembrei. Já sei onde li antes este nome. Leiam esta reportagem a Folha de 9 de junho de 2008:
Procurador discutiu caso Varig com Dilma
Hoje na Folha O ex-procurador-geral da Fazenda Nacional e um dos poucos opositores à venda da Varig nos moldes desejados pelo governo, Manoel Felipe Brandão, 46, disse, em entrevista a Leonardo Souza, que foi chamado pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), por diversas vezes, para tratar do assunto.
Ele negou ter sofrido pressão, mas disse que havia uma “polêmica muito grande na Casa Civil” e forte resistência contra sua posição, incluindo da número dois de Dilma, Erenice Guerra.
Brandão deu parecer pelo qual as dívidas da Varig teriam de ser assumidas pelo comprador da empresa. Esse era o maior empecilho à venda da companhia. Ele foi substituído por Luiz Inácio Adams, que deu parecer exatamente como queria o Palácio do Planalto, ou seja, a dívida não seria da responsabilidade do novo controlador da companhia aérea.
“Eu não acho que eu tenha sofrido pressão, eu sofri resistências ao meu pensamento. E eu resisti dignamente, porque eu achava que estava correto e mantive meu pensamento até o final. Se alguém se sentiu pressionado e fez o que não acreditava, eu não tenho nada a ver com isso”, disse o ex-procurador-geral da Fazenda.
Denúncias
Segundo acusações da ex-diretora da Anac, Denise Abreu, a Casa Civil favoreceu a venda da VarigLog e da Varig ao fundo Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros (Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel).
Segundo ela, Dilma a desestimulou a pedir documentos que comprovassem a capacidade financeira dos três sócios para comprar a empresa, já que a lei proíbe estrangeiros de possuir mais de 20% do capital das companhias aéreas.
A ex-diretora, que se disse vítima de uma armação, afirmou ainda que a filha e o genro do advogado Roberto Teixeira –amigo do presidente Lula e cujo escritório era representante dos compradores à época– usaram sua influência para pressioná-la.
A ministra Dilma Rousseff negou as acusações. “As acusações feitas pela doutora Denise Abreu são falsas”, disse a ministra.
“Eu queria destacar que este tema foi tratado no âmbito da Anac e também no âmbito do processo de falência da Varig. O governo teve uma grande preocupação com a falência da Varig e com a descontinuidade do serviço. As acusações serão respondidas no âmbito da Anac e do processo de falência”, afirmou Dilma.
Voltei
Era isto! Eu lembrava que Luiz Inácio Adams já tinha estado nos mesmos textos que tratavam na Varig, de Dilma e do Primeiro-Compadre, Roberto Teixeira. Só não me lembrava de detalhes. Agora me lembrei.
Adams, um nome da grande família Luiz Inácio, que governa o Brasil. Convenham: a gente pode até se indignar, mas jamais se surpreender.