Se eu pregar que todos que discordam de mim devem morrer ou
ficarem trancados em casa com medo, eu sou um genocida que usa o nome da
política como desculpa para genocídio. No século 20 a maioria dos assassinos em
massa fez isso.
O Brasil, sim, precisa de política. Não se resolve o drama
que estamos vivendo com polícia apenas. Mas me desespera ver que estamos na
pré-história discutindo ideias do “século passado”. Tem gente que ainda
relaciona “socialismo e liberdade”, como se a experiência histórica não
provasse o contrário. Parece papo das assembleias da PUC do passado,
manipuladoras e autoritárias, como sempre.
O ditador socialista Maduro está espancando gente contra o
socialismo nas ruas da Venezuela. Ele pode? Alguns setores do pensamento
político brasileiro são mesmo atrasados, e querem que pensemos que a esquerda
representa a liberdade. Mentira.
A maioria de nós, pelo menos quem é responsável pelo seu
sustento e da sua família, não concorda com o socialismo autoritário que a “nova”
esquerda atual quer impor ao país. A esquerda é totalitária. Quer nos convencer
que não, mas mente. Basta ver como reage ao encontrar gente inteligente que não
tem medo dela.
Ninguém precisa da esquerda para fazer uma sociedade ser
menos terrível, basta que os políticos sejam menos corruptos (os da esquerda
quase todos foram e são), que técnicos competentes cuidem da gestão pública e
que a economia seja deixada em paz, porque nós somos a economia, cada vez que
saímos de casa para gerar nosso sustento.
Ela, a esquerda, constrói para si a imagem de “humanista”,
de superioridade moral, e de que quem discorda dela o faz porque é mau. Ela
está em pânico porque estava acostumada a dominar o debate público tido como “inteligente”
e agora está sendo obrigada a conviver com gente tão preparada quanto ela (ou
mais), que leu tanto quanto ela, que escreve tanto quanto ela, que conhece seus
cacoetes intelectuais, e sua história assassina e autoritária.
Professores pautados por esta mentira filosófica chamada socialismo
mentem para os alunos sobre história e perseguem colegas, fechando o mercado de
trabalho, se definindo como os arautos da justiça, do bem e do belo.
A esquerda nunca entendeu de gente real, mas facilmente
ganha os mais fragilizados com seu discurso mentiroso e sedutor, afirmando que,
sim, a vida pode ser garantida e que, sim, a sobrevivência virá facilmente se
você crer em seus ideólogos defensores da “violência criadora”.
Ela sempre foi especialista em tornar as pessoas
dependentes, ressentidas, iludidas e incapazes de cuidar da sua própria vida.
Ela ama a preguiça, a inveja e a censura.
Recomendo a leitura do best-seller mundial, recém publicado
no Brasil pela editora Agir, “O Livro Politicamente Incorreto da Esquerda e do
Socialismo”, escrito pelo professor Kevin D. Williamson, do Kings College, de
Nova York. Esta pérola que desmente todas as “virtudes” que muita gente
atrasada ou mal-intencionada no Brasil está tentando nos fazer acreditar mostra
detalhes de como o socialismo impregnou sociedades como a americana, degradou o
meio ambiente, é militarista (Fidel, Chávez, Maduro), e não deu certo nem na
Suécia. O socialismo é um “truque” de gente mau-caráter.
As pessoas, sim, estão insatisfeitas com o modo como a vida
pública no Brasil tem sido maltratada. Mas isso não faz delas seguidores de
intelectuais e artistas chiques da zona oeste de São Paulo ou da zona sul do
Rio de Janeiro.
A tragédia política no Brasil está inclusive no fato de que
inexistem opções partidárias que não sejam fisiológicas ou autoritárias do
espectro socialista. Nas próximas eleições teremos poucas esperanças contra a
desilusão geral do país.
E grande parte da intelligentsia que deveria dar essas
opções está cooptada pela falácia socialista, levando o país à beira de uma virada
para a pré-história política, fingindo que são vanguarda política. O socialismo
é tão pré-histórico quanto a escravatura.
Mas a esquerda não detém mais o monopólio do pensamento
público no Brasil. Não temos mais medo dela.