Do Blog do Aloisio Amorim
O que segue é um resumo de como um país como a Venezuela,
que possui a maior jazida de petróleo do planeta, riquezas naturais variadas,
clima excelente, as praias mais belas do Caribe, está sendo destruído pela
loucura comunista.
Fosse um caso isolado, seria um alívio para o Brasil. Mas
não é. A ditadura chavista implantada pelo finado caudilho Hugo Chávez, faz
parte do esquema do Foro de São Paulo, organização esquerdista transnacional
fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, destinada a transformar a América
Latina numa extensão de Cuba e a Venezuela é o país em que a aplicação do
modelo preconizado pelo Foro de S. Paulo está mais avançado e esta é a razão
dos conflitos que tem marcado esse país. A maioria dos venezuelanos repudia o
comunismo e continua protestando nas ruas. Os líderes da oposição verdadeira
nesse país estão presos nos calabouços da polícia política. Os chefes das
Forças Armadas foram comprados pelo chavismo. A escassez de alimentos,
medicamentos e até papel higiênico e caixões de defunto transformaram a vida
dos venezuelanos no verdadeiro inferno.
Agora uma pesquisa revela que 1,7 milhão de jovens
venezuelanos não trabalham e não estudam. O país se tornou um caldeirão de
violência sob total impunidade. Os comunistas consideram bandidos como “excluídos”.
A Venezuela se tornou um dos países mais violentos do mundo com dezenas de
assassinatos diariamente.
Como disse no início destas linhas, o caso venezuelano não é
isolado, pois o partido chavista é irmão siamês do PT. Lula, Dilma e seus sequazes
são amigos e irmãos de fé dos chavistas. Há alguns dias, a Dilma assinou o
decreto 8.243, que cria as comunas (sovietes), ditos “conselhos populares”, que
serão constituídos pelos tais “movimentos sociais”, todos eles dirigidos pelos
próprio PT. Assim também ocorreu na Venezuela, onde o chavismo organizou
centenas de “coletivos”.
O Brasil será a Venezuela amanhã? Será se os brasileiros
continuarem insistindo em fechar os olhos sobre a revolução comunista que está
em andamento no Brasil. Como já expliquei diversas vezes aqui no blog, essa
revolução comunista não tem mais nada a ver com guerrilhas e assaltos se davam
no passado. Ela é realizada na base da corrupção e da doutrinação por meio das
escolas e da grande mídia, principalmente. Lembram-se do mensalão? Pois é. O
mensalão foi um dos artifícios utilizados pelo PT para adiantar os passos rumo
à comunização do Brasil. O plano foi abortado por pura sorte e o PT fez um
recuo estratégico, mas não desistiu nem desistirá de seu intento de transformar
o Brasil numa republiqueta comunista no mesmo estilo da Venezuela.
A seguir, vejam o que está ocorrendo na Venezuela. O futuro
institucional do Brasil está nas mãos dos brasileiros. Se insistirem em
continuar votando nos candidatos do PT em todos os níveis, o Brasil será a
Venezuela amanhã. Leiam e compartilhem este material com seus amigos por email
e pelas redes sociais:
A situação econômica e social da juventude venezuelana está
longe do discurso oficial. Segundo pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa
Econômica e Social da Universidade Católica, cerca de 1,7 milhão de
venezuelanos com idades entre 15 e 29 anos não têm trabalho e nem frequentam
escola ou universidade. Dos 7,6 milhões de pessoas nessa faixa etária, apenas
42% frequentam alguma instituição de ensino, afirma nesta sexta-feira ao jornal
El Universal a coordenadora da Pesquisa Nacional da Juventude, Anitza Freitez.
Entre os jovens da chamada geração ‘ni-ni’ (ni trabajan, ni estudian, ou, em
português, não trabalham e nem estudam), há 900.000 que sequer completaram o
ensino secundário.
A ampla pesquisa foi um esforço para preencher uma lacuna
nos dados estatísticos venezuelanos, já que o último estudo semelhante foi
realizado em 1993. Nos últimos 20 anos, a população jovem da Venezuela aumentou
de 5,9 milhões de pessoas para 7,6 milhões, mas poucas foram as propostas de
políticas públicas para atender as necessidades desse segmento da sociedade. De
acordo com Anitza Freitez, os dados mostram que, embora nos primeiros anos do
chavismo tenha havido expansão nas matrículas, isso não significa que os jovens
consigam levar os estudos adiante.
CRIMINALIDADE ALTA
A criminalidade disparou na Venezuela ao longo dos 14 anos
de governo Chávez. Em 1999, quando se elegeu, o país registrava cerca de 6 000
mortes por ano, a uma taxa de 25 por 100 000 habitantes, maior que a do Iraque
e semelhante à do Brasil, que já é considerada elevada. Segundo a ONG
Observatório Venezuelano de Violência (OVV), em 2011, foram cometidos 20 000
assassinatos do país, em um índice de 67 homicídios por 100.000 habitantes. Em
2013, foram mortas na Venezuela quase 25 000 pessoas, cinco vezes mais do que
em 1998, quando Hugo Chávez foi eleito.
Apesar de rica em petróleo, a Venezuela é o país com a
terceira maior taxa de homicídios do mundo, atrás de Honduras e El Salvador.
Entre as razões para tanto está a baixa proporção de criminosos presos.
Enquanto no Brasil a média é de 274 presos para cada 100 000 habitantes, na
Venezuela o índice está em 161. De acordo com uma ONG que promove os direitos
humanos na Venezuela, a Cofavic, em 96% dos casos de homicídio os responsáveis
pelos crimes não são condenados.
INFLAÇÃO GALOPANTE
A economia venezuelana tem um histórico de inflação alta,
desde antes de Chávez chegar ao poder. Contudo, a gastança pública aliada a uma
política expansionista e estatizante fez com que a alta dos preços atingisse
níveis absurdos. Segundo o FMI, a inflação anual venezuelana fechou 2012 a
26,3%. Em 2013, o índice fechou em 56%, a mais alta taxa do continente
americano e mais do que o dobro da registrada no país no ano anterior. Os
números poderiam ser muito piores se não fosse o controle de preços exercido
pelo governo. No entanto, essa regulação afetou a produção e levou a escassez
de alimentos básicos como leite, carne e até papel higiênico. A desvalorização
de mais de 30% da moeda, que entrou em vigor em fevereiro, fez com que alguns
preços duplicassem.
DESMONTE DAS INSTITUIÇÕES
Em 1999, Chávez aprovou uma nova Constituição que eliminou o
Senado e estendeu seu mandato para seis anos, além de conseguir uma lei que lhe
permitia governar por decreto. A concentração de poderes promovida pelo
caudilho, no entanto, não se restringiu ao Legislativo. O Judiciário foi tomado
por juízes alinhados ao chavismo. A cúpula das Forças Armadas também demonstrou
lealdade ao coronel logo depois de anunciada sua morte, quando as tropas foram
colocadas nas ruas com o objetivo declarado de “manter a ordem”. “Vida longa,
Chávez. Vida longa, revolução”, bradou o ministro da Defesa, Diego Alfredo
Molero Bellavia. A oposição em várias oportunidades pediu a obediência à
Constituição.
A imprensa também não escapou do controle imposto por
Chávez. Em 2007, o governo não renovou a concessão do maior canal de televisão
venezuelano, a RCTV. A Globovisión, única emissora que ainda mantinha uma linha
crítica ao governo, também foi vendida.
PDVSA EM RUÍNAS (A PDVSA é a Petrobras de lá)
O petróleo, extraído quase inteiramente pela PDVSA, a Petrobras
da Venezuela, é responsável por 50% das receitas do governo venezuelano. Além
do prejuízo de uma economia não diversificada, Chávez demitiu em 2003 40% dos
funcionários da companhia após uma greve geral e os substituiu por aliados. A
partir daí, as metas de investimento não foram cumpridas e a produção estagnou.
O plano de investimentos da PDVSA divulgado em 2007 previa a
produção de 6 milhões de barris por dia este ano, mas entrega menos da metade.
A exploração de petróleo caiu de 3,2 milhões de barris diários (em 1998) para
2,4 milhões (dado de 2012). O caudilho foi beneficiado, no entanto, pelo
aumento do preço do produto e usou a fortuna para financiar programas
assistencialistas e comprar aliados na América Latina.
O presidente Nicolás Maduro deu continuidade às ‘misiones’,
como são conhecidos os programas assistencialistas. O desafio será mantê-los e
ainda investir na petrolífera e aumentar a produção.
CRISE ELÉTRICA
Entre o final de 2009 e início de 2010, a Venezuela sofreu
uma crise no setor elétrico, agravada pela estiagem que reduziu drasticamente
os níveis dos rios que alimentam as hidrelétricas. Preocupado em ajudar
financeiramente os aliados latino-americanos, o governo Chávez deixou de
investir em novas usinas. E as companhias do setor elétrico, sob a praga da
gestão chavista, tiveram queda na produção por falta de manutenção, corrupção e
aumento escandaloso do número de funcionários. A crise foi tão grave que
paralisou vários setores da economia e obrigou o governo a declarar estado de
emergência no país.
Para contornar a situação, Chávez propôs o “banho socialista”
de três minutos, pediu para os venezuelanos usarem lanternas para ir ao
banheiro no meio da madrugada e exortou as grandes empresas a gerar sua própria
eletricidade. Em 2012, Chávez reconheceu que a Venezuela ainda sofria com
problemas elétricos, mas disse que, se não tivesse chegado ao poder em 1999, o
país se iluminaria com lanternas e cozinharia com lenha.
O fato é que ainda hoje apagões são registrados em todo o
país. O discurso de Nicolás Maduro agora é colocar a culpa nos “inimigos da
pátria”, que estariam sabotando o sistema de energia.
EXPORTAÇÃO DO BOLIVARIANISMO
Boa parte dos recursos do petróleo venezuelano foi usada por
Chávez para comprar aliados na região e ampliar o alcance de sua ‘revolução
bolivariana’. O maior beneficiário é Cuba, cuja mesada vinda dos cofres
venezuelanos equivale a 22% do PIB - a ilha foi o destino do coronel ao longo
de todo o tratamento contra o câncer e a oposição venezuelana denuncia a
interferência dos irmãos Castro na política do país. Chávez também abasteceu o
caixa de campanha de candidatos presidenciais populistas na América Latina e
Central, como Cristina Kirchner, na Argentina, Evo Morales, na Bolívia, e Daniel Ortega, na Nicarágua.
ENDIVIDAMENTO ESTATAL
Durante a era Chávez, o endividamento do governo subiu de
37% para 51% do PIB. A dívida pública externa oficial está em 107 bilhões de
dólares, sem contar a dívida da PDVSA com fornecedores e sócios e os débitos do
governo com empresas expropriadas. No total, a conta deve chegar a 140 bilhões
de dólares.
FALTA D’ÁGUA
O governo da Venezuela anunciou no início de maio um plano
de racionamento em Caracas que deixa parte dos seis milhões de habitantes sem
acesso à água por até três dias por semana. O plano de emergência é necessário
para contornar a severa seca que o país enfrenta, disseram as autoridades. No
entanto, o governo omitiu que nenhum reservatório foi construído durante os 15
anos de chavismo. Tampouco houve a elaboração de um plano de economia de água,
necessário em regiões que sofrem com secas sazonais.